Governo federal decreta aumenta do imposto sobre cigarros até o fim de 2024

  • 01/08/2024
(Foto: Reprodução)
GETTY IMAGES Decreto presidencial publicado nesta quinta-feira (1º) no "Diário Oficial da União" aumenta o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre cigarros nos próximos meses. De acordo com a norma: o imposto incidente sobre a chamada "vintena" dos cigarros no varejo subirá dos atuais R$ 5 para R$ 6,5, a partir de setembro; a cobrança para maços boxes "ad valorem", embora permaneça em 66,7%, terá uma alíquota específica de R$ 2,25, contra os atuais R$ 1,50 — a partir de novembro de 2024. O preço dos cigarros é definido pelas empresas do setor, ou seja, cabe a elas decidir se o aumento de tributos será repassado aos consumidores. Em junho deste ano, em entrevista ao g1, o secretário especial para a reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, já havia antecipado que o "muito provavelmente" o governo promoveria, ainda, neste ano, uma "atualização" das alíquotas do imposto sobre cigarros — que estavam congeladas desde 2016. "Acho que o próprio setor concorda com alguma atualização é necessária, óbvio que a calibragem é uma coisa que precisa ser discutida. Essa coisa de cigarro você precisa sempre encontrar qual é o máximo que você consegue arrecadar e gerando o mínimo de [estímulo?] para contrabando, né? Tem um 'trade off' [uma troca] aí", afirmou Appy ao g1 e à TV Globo, em junho. O governo não informou, até o momento, quanto pretende arrecadar a mais com o aumento da tributação sobre os cigarros. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a equipe econômica tem focado em aumentar tributos para tentar cumprir as metas das contas públicas. Neste e no próximo ano, o objetivo é zerar o déficit primário (sem contar as despesas com juros). A estratégia tem sido atacada pelo empresariado e por economistas, que pedem um foco maior no controle de despesas. Nesse campo, o governo tem buscado fazer pente fino nos benefícios previdenciários e assistencialistas, como BPC, para que somente os contribuintes que tenham direito recebam os valores. Mas tem falhado em propor reformas mais profundos em gastos obrigatórios, o que demandaria o envio de propostas de mudanças de leis ao Legislativo. Economistas pedem ao governo maior ênfase na redução de gastos e indicam possíveis cortes Imposto do pecado Além do aumento do IPI neste ano, os cigarros também passarão a pagar, assim que entrar em vigor a reforma tributária, o imposto seletivo, conhecido como "imposto do pecado". O tributo é aplicado sobre produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Na prática, essa categoria terá uma alíquota maior do que a padrão — estimada em cerca de 26%. A regulamentação da reforma tributária, com a cobrança do imposto do pecado sobre cigarros, entre outros itens, já passou pela Câmara dos Deputados, mas ainda precisa do crivo do Senado Federal. A expectativa é que a votação aconteça ainda neste ano, mas a cobrança do novo tributo, se confirmada, começará somente em 2027. O objetivo é desestimular, por meio da cobrança extra, o consumo desses tipos de produto. Veja os produtos que terão cobrança do imposto do pecado: cigarros; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; embarcações e aeronaves extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural apostas carros, incluindo os elétricos No caso das apostas, a cobrança valerá para as realizadas nas modalidades físicas e online, como as "bets" e os chamados fantasy games.

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/08/01/governo-federal-decreta-aumenta-do-imposto-sobre-cigarros-ate-o-fim-de-2024.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Top 5

top1
1. Coração Cachorro

Ávine e Matheus Fernandes

top2
2. Revoada No Colchão

Zé Felipe e Marcynho Sensação

top3
3. Carinha de Neném

Japãozin

top4
4. MORENA

Luan Santana

top5
5. Putariazinha

Felipe Amorim

Anunciantes