Usina de Santa Bárbara d'Oeste é investigada em esquema de fraude bilionária envolvendo PCC

  • 17/09/2025
(Foto: Reprodução)
Usina de açúcar e álcool de Santa Bárbara D'Oeste é suspeita de envolvimento com PCC Uma usina de álcool e açúcar localizada em Santa Bárbara d'Oeste (SP) é investigada no esquema de fraude bilionária no setor de combustíveis envolvendo o PCC, que originou uma megaoperação realizada em agosto. A suspeita em relação à empresa está em uma decisão assinada pelo juiz Sandro de Barros Leite, da 2ª Vara Criminal de Catanduva (SP), cinco dias antes da operação. Segundo o Ministério Público, empresas do setor, entre elas a Usina Furlan, que tem sede administrativa em Santa Bárbara, foram compradas por meio de fundos de investimentos ligados ao grupo criminoso. De acordo com a Promotoria, embora não tenha sido identificada a aquisição direta pelo grupo inicialmente, a Usina Furlan apresenta diversos elementos que sugerem forte associação ou um processo de aquisição e controle em andamento por parte da organização criminosa. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias da região em tempo real e de graça Megaoperação para combater esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis cumpriu mandados na região Receita Federal Indícios de lavagem de dinheiro As investigações indicam que um grupo chefiado por Mohamad Hussein Mourad, apontado como principal suspeito de comandar a lavagem de dinheiro do PCC, através de uma rede de empresas em nome de parentes e laranjas, movimentou mais de R$ 50 bilhões do crime organizado. Também segundo as apurações, uma empresa financeira digital (fintech) ligada ao PCC foi usada para transferências de valores significativos que entraram nas contas da Usina Furlan, mas os beneficiários não foram identificados, em um forte indicativo da lavagem de dinheiro. Trecho de decisão judicial detalha suspeitas a respeito da Usina Furlan, de Santa Bárbara d'Oeste Reprodução/ EPTV Suposta sonegação de impostos Como exemplo, o Ministério Público citou transferências de R$ 3,6 milhões e de R $ 4,9 milhões. Os investigadores também fizeram uma apuração junto à Secretaria Estadual da Fazenda e encontraram indícios de que a usina praticava sobrepreço na compra de cana-de-açúcar nos últimos anos. De acordo com a Justiça, isso caracteriza fraude fiscal com prática de sonegação de impostos. Veja como funcionava o esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis no país Relembre a operação Na megaoperação Carbono Oculto, realizada em agosto, policiais e agentes da Receita Federal cumpriram mandados em cidades de São Paulo e outros estados do Brasil contra 350 alvos. Na região, foram 16 ordens judiciais contra pessoas físicas e empresas em Campinas, Cosmópolis, Paulínia, Piracicaba, Rio das Pedras e Santa Bárbara do Oeste. Um ex-policial civil foi preso em Paulínia. Uma financeira digital e outras empresas com sede em Campinas foram alvos de busca e apreensão. Alvos da megaoperação na região A organização ligada ao PCC pode ter desviado mais de R$ 7,5 bilhões dos cofres públicos. A polícia descobriu que o grupo tinha um patrimônio bilionário para esconder o lucro das fraudes. As autoridades investigam crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, lavagem de dinheiro, fraude fiscal, crimes ambientais e estelionato. Conforme as investigações, foram abertas ou compradas empresas de produção, distribuição e transporte de combutíveis que, entre outros crimes, adulteravam álcool e gasolina vendidos em postos pelo país. Para isso, usavam metanol, um produto derivado do gás natural usado na indústria química e que, em excesso, pode causar danos graves a veículos. Uma pessoa foi detida pela PF de Campinas em megaoperação contra esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis André Rosa/EPTV O que dizem os investigados A EPTV, afiliada da TV Globo, não conseguiu contato com a defesa de Mohamed Mourad nesta terça-feira. Na época da megaoperação, os advogados dele disseram à TV Globo que provariam a inocência do empresário e que não existia, até aquele momento, nenhum indício concreto que permitiria vincular Mourad ao tráfico de drogas e outras atividades da facção criminosa. Também na ocasião, a defesa da família de Mourad declarou que as empresas exercem atividades lícitas. A EPTV não teve retorno aos pedidos de posicionamento feitos à Usina Furlan. LEIA MAIS PCC estava em todo o setor de produção de cana-de-açúcar e obrigava empresários a venderem propriedades, diz MP VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas

FONTE: https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2025/09/16/usina-de-santa-barbara-doeste-e-investigada-em-esquema-de-fraude-bilionaria-envolvendo-pcc.ghtml


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